शिव सूत्र
Śivasūtra
Sūtra 6
शक्तिचक्रसम्धाने विश्वसंहारः
śakticakrasamdhāne viśvasaṃhāraḥ
शक्ति – śakti: energia, propulsão, manifestação.
चक्र – cakra: roda, conjunto, grupo.1
शक्तिचक्र – śakticakra: grupo de doze Mahākālis,
responsáveis por todas as manifestações contidas nos 36 tattvas no
processo de contração.
विश्व – viśva: todo o universo.
संहारः – saṃhāraḥ: o que dissolve.
विश्वसंहारः – viśvasaṃhāraḥ: o que dissolve todo o
universo.
Natureza do Sūtra: [Śāmbhavopāya] Quando surge a Consciência Bhairava, todo o universo
aparece como uma expressão da Śakti e quando a mente do aspirante está
unida a esta Śakti com intensa consciência, o mundo como algo separado
de nós mesmos desaparece. Este aforismo demonstra tanto o efeito da consciência
de Śāmbhava e o reforço dessa consciência por meio do Śāktopāya.
Tradução
Pela
união do conjunto de Śaktis, na permanência de
uma
consciência fixa e contínua, se produz a desaparição
do
universo [limitado] como algo separado da Consciência.2
Explicação
Este aforismo explica que quando a experiência do Ser, a Consciência de
Śiva, continua contraída no curso natural da existência, então todo o universo
aparece como uma expansão do circuito de poderes (Śaktis) do próprio
Ser. Pelo centramento nesse circuito de poderes, o universo como algo separado
de Śiva desaparece. Então surge a unidade de consciência.
Kṣemarāja, em seu comentário, o Vimarśinī, partindo do ponto de
vista da tradição Krama, diz: Quando sandhāna [união pela
consciência] deste grupo manifesto de Śaktis é estabelecida apropriadamente
conforme descrito nos śāstras, então ocorre o desaparecimento do universo de
Kālāgni [o plano mais inferior, nivṛtti-kalā] até o último kalā
[śāntātītā-kalā], é dito que a existência externa pode continuar na
forma do corpo e outros objetos, ela é reduzida com o fogo da consciência mais
elevada [quer dizer, aparece apenas na forma de consciência].3
Alguns śāstras esclarecem essa ideia. A Bhargaśikhā diz:
मृत्युं कालं च कलाकलापं इकारजलं प्रतिपत्तिसात्म्यम्
एकात्म्य नानात्म्यविकल्पजातं तदा स सर्वं कवलिकरोति
mṛtyuṃ kālaṃ ca kalākalāpaṃ ikārajalaṃ
pratipattisātmyam
ekātmya nānātmyavikalpajātaṃ tadā sa
sarvaṃ kavalikaroti
Então [ao produzir o viśvasaṃhāra],4
ele [o aspirante] devora todas as coisas [e reduz a identidade com a
Consciência evidente] tanto se for a morte como se é kāla, ou o espírito
reitor da morte, ou esta multitude composta pela atividade [de todas as
mudanças] a identidade como conhecimento dos objetos e a infinidade de
pensamentos criados: tanto se trata de um pensamento de identidade com o
altíssimo como é uma construção mental de coisas diversas.
O Mālinīvijaya-tantra (II:22) diz:
अकिंचिच्चिन्तकस्यै गुतुणा प्रतिबोधतः
जायते यः समावेशः शाम्भवो सावुदिरितः
akiṃciccintakasyai gutuṇā pratibodhataḥ
jāyate yaḥ samāveśaḥ śāmbhavo
sāvudiritaḥ
Um aspirante alcança samāveśa [a
absorção na Consciência Divina] quando, com a mente concentrada em um único
foco, apreende essa Realidade que não está ao alcance da fala [verbalizada] com
frases ou sentenças [densas ou sutis], então, esas samāveśa é conhecida
como śākta que é obtida por meio do śāktopāya.
Em seu Vimarśinī, Kṣemarāja cita o Vīrāvalī-tantra:
Observa essa Consciência Divina
presente no corpo, que tem o fulgor como o de Kālāgnirudra, no qual
todas as coisas se dissolvem e a multitude dos elementos [todo o corpo e os
sentidos] se esquentam.
A Spandakārikā transmite a mesma ideia tanto no início quanto no
fim:
यस्योमेषनिमेषाभ्यां जगता प्रलयोदयौ
तं शक्तिचक्रविभवप्रभवं शण्करं स्तुमः
yasyomeṣanimeṣābhyāṃ jagatā
pralayodayau
taṃ śakticakravibhavaprabhavaṃ śaṅkaraṃ
stumaḥ
Nos inclinamos ante Śaṅkara, da
expansão e contração de cuja Śakti faz surgir o mundo e também dissolvê-lo, Ele
é a fonte de todo glorioso poder da multitude de Śaktis. [I:1]
यदा त्वेकत्र संरूढस् तदा तस्य लयोदयौ
नियच्चन् भोक्तृताम् एति तदश्चक्रेश्वरो भवेत्
yadā tvekatra saṃrūḍhas tadā tasya
layodayau
niyaccan bhoktṛtām eti tadaścakreśvaro
bhavet
Quando, contudo, ele está firmemente
enraizado no supremo princípio Spanda, então trazendo o aparecimento e a
dissolução do puryaṣṭaka5 completamente sobre seu controle,
se torna o verdadeiro desfrutador e daí em diante senhor de todas as Śaktis.
[III:19]
Pela exposição do comentário de Kṣemarāja, que optou por interpretar este
aforismo sob a perspectiva Krama, concluímos que este sūtra
descreve a disciplina baseada na Śakti (śāktopāya) como ajuda na via de śāmbhavopāya.
Em outras palavras, a manifestação inteira da Śakti é contemplada concentrando
a mente única e exclusivamente na razão de que tal manifestação é só uma
demonstração da liberdade (svātantrya-śakti) de Śiva. Então, o universo
inteiro aparece como uma forma de consciência. Já não é um simples objeto
material separado da Consciência, mas uma expressão da Consciência em uma
determinada forma. Assim, produz-se a viśvasaṃhāra, que não é a
dissolução do universo (pralaya), mas a desaparição do universo como
algo separado da Consciência e sua redução à identidade com a Consciência.
Sua assimilação é com a Consciência interior.
Após este ponto, a mente do aspirante está preparada para receber a
iniciação que o levará a repentina iluminação da plena Consciência do Eu
Universal que é Śiva (śāmbhavopāya).
Bhāskara, em seu comentário, o Vārttika, não discorda de Kṣemarāja,
mas caminha em outra direção:
O corpo de consciência que é a luz da
verdadeira natureza interior (svasvarūpa) nunca muda, mesmo quando a
natureza Bhairávica mostra a si mesma neste processo [que é preencher todas as
coisas com seu divino poder, unmeṣa]. Quando o Divino Senhor disse isso,
Ele pronunciou o seguinte aforismo a fim de explicar que o verdadeiro estado de
permanência interior (svathiti) permanece inalterado [quando os poderes
da consciência] são retraídos (nimeṣa): Quando o círculo de energias
se funde o universo se retrai. As energias são todo o universo e sua natureza
é ação e conhecimento. [...] [É dito que elas formam] um círculo (cakra)
porque iluminam (cakana) todo conhecimento e toda ação. Sua fusão é a
assimilação de sua própria natureza engendrada pela involução (nimeṣa)
da consciência, devido a sua retração (saṃhāra) e integração [com a
consciência]. Este acontecimento resume a natureza de Śiva. Similarmente, a
Alma Suprema que é Bhairava [se torna] Śiva quando [Ele age como] a causa que
impele o engendramento e a expansão (unmeṣasaṃbhṛti) no conhecimento que
consiste de palavras denotando significado.
Nenhum dos dois comentários anula o outro. O ponto aqui é que quando
inferimos que o universo, consistindo dos poderes de conhecimento e ação, não
está separado do Absoluto (anuttara), que é tanto a luz quanto o reflexo
da Consciência, tudo se dissolve, ocorrendo a integração com o fogo divino de
Śiva que é a Consciência Suprema. Como efeito, residimos em nosso próprio
estado de ser (svasthiti) e isso não é obscurecido mesmo no estado de
retração (nimeṣāvasthā).
Kṣemarāja explica que:
Bhairava é Quem, como explicado
anteriormente, é essa explosão [da Consciência, udyantṛtā], consistindo
da emergência da Suprema Intuição, possuindo um inescrutável poder de liberdade
que é supremo (parā) e absoluto (anuttara) poder de Consciência.
Na medida em que [este poder] repousa interiormente [em sua própria natureza]
enquanto percebe o exterior [a totalidade da manifestação], pervade o sucessivo
movimento (krama) e a existência simultânea (akrama) de cada
[momento] do círculo de energia e embora seja dito que [também] transcende
tanto a sucessão e seu oposto, bem como o vazio e a completude, em si mesmo não
é nada disso. [Este poder] manifesta o jogo da expansão dos ciclos dos poderes
da criação (manutenção e destruição) na tela de sua própria natureza com seu
início no [princípio] da Terra até seu repouso no Sujeito Supremo.
Em outras palavras, a experiência yogī do Absoluto (anuttara)
é unida ao surgimento da intuição criativa suprema (parāpratibhā) em seu
interior através do qual, independente de todas as outras causas, a Consciência
reflete o universo em sua própria natureza.6 Bhairava, com Quem o yogī
agora está identificado, é a explosão da força exercida (udyama) que impele
o fluxo do poder de Sua infinita liberdade que absorve o universo inteiro desde
sua mais grosseira categoria (prithivi-tattva) até a morada suprema na
Consciência Cósmica. Essa força empregada da consciência-bhairávica é então
completada pela consciência de seu poder. Ambas são unidas através da prática
de bhairava-mudrā no qual o yogī mantém sua consciência interior
(antarmukha) no poder de movimento do Ser enquanto a energia flui através da
atividade extrovertida (bahirmukha) dos sentidos.
Bhairava-mudrā é o estado de simultânea expansão (vikāsa) e contração (saṃkoca)
além do movimento interno e externo da consciência. A experiência desta atitude
(mudrā) da consciência ocorre então:
[Se] você projetar a visão e todos os
outros poderes [dos sentidos] simultaneamente por toda parte em seus
respectivos objetos pelo poder da consciência, enquanto permanece firmemente
estabelecido em [seu] centro como um pilar de ouro, você brilhará como Um, a
fundação do universo.7
O Um é o Senhor do Centro Quem manifesta todas as deidades do círculo de energias
como a essência de Sua pura consciência (svasaṃvittisāra) junto ao círculo
externo dos sentidos. Este poder se manifesta em dois níveis simultaneamente. Em
um nível microcosmico, como o poder da consciência sensorial que apreende objetos
específicos no campo da consciência individualizada, corporificada. Em um nível
macrocosmico, ele funciona como o poder divino da consciência sensorial que apreende
o objeto cósmico no campo da consciência universal. Através da prática de bhairava-mudrā
estes dois aspectos são experienciados juntos na realização bem-aventurada que resulta
da união entre os estados interno e externo de absorção. Assim, nada que aparece
diante do yogī está confinado a regras rígidas de cognição e, sem suporte,
ele se torna absorvido na consciência de Śiva. Kṣemarāja cita um Tantra desconhecido:
Com um objetivo no interior enquanto foca-se
no exterior, com os olhos nem abertos e nem fechados, esta é a mudrā de Bhairava
mantida em segredo em todos os Tantras.8
Durante o instante inicial da percepção, a Consciência se manifesta aparentemente
e o Yogī, participando de sua plenitude, observa o mundo externo sem se apegar
a qualquer coisa em particular, como o homem que observa a cidade do alto da montanha.
Ele vê o mundo exterior refletido em sua consciência, livre de construtos de pensamento,
selando o exterior no interior enquanto absorve o objeto e os meios de conhecimento
no Sujeito Puro, que os agarra como a expansão de sua própria natureza. Kṣemarāja
diz:
Praticando a bhairava-mudrā, o yogī
observa a vastidão total de seres surgindo e se dissolvendo no Céu [da consciência],
como uma série de reflexos que aparecem e desaparecem em um espelho.9
Através da prática da bhairava-mudrā o yogī infere que ele é
o substrato da consciência (adhiṣṭhātṛ) que tanto subjaz e é a essência de
todas as coisas. Ele descobre que o fenômeno não tem existência a parte dele e por
isso é, neste sentido, vazio. Ao mesmo tempo, ele infere que, porque todas as coisas
são consciência, estão longe de serem irreais. Além da vacuidade e da não-vacuidade
ele penetra na Morada Suprema (paraṃ padam) da consciência de Śiva.
Com esta prática o yogī une a vibração universal da Consciência com
a pulsação individual de sua consciência objetivada. Os dois aspectos da consciência
estão agora em equilíbrio e o que resta é a experiência do conhecimento puro (śuddhavidyā)
que é: Eu Sou Tudo. Assim ele se torna mestre do Círculo de Energias, se
estabelecendo livre, como Śiva, para criar e destruir.
Notas:
[1] Essa é a etimologia
tântrica para palavra cakra. Abhinavagupta completa: O termo cakra é
derivado das raízes kas, porque se expande; cak, porque é satisfeita; kṛt,
porque ela corta e kṛ, porque ela age. Assim, cakra é aquilo que revela, que
satisfaz, que serve e age. TĀ, 26/106b-107a.
[2] Traduções
cognatas podem ser: 1. Com a concentração no circuito das potências, há uma
retração do universo; 2. Pela união com o todo formado pela coletividade das Śaktis,
mediante o mantimento de uma consciência fixa e continuada, produz-se a
desaparição do universo como algo separado da consciência; 3. Se
estabelecendo e meditando no círculo das energias, o universo diferenciado
chega ao fim.
[3] Neste aforismo Bhairava se manifesta em sua elevada natureza
divina que é a mesma consciência do Ser manifesta através do circuito ou roda
das Śaktis ou Śakticakra. Śakti representa toda emanação
do mundo de acordo com o śaivāgama-dṛṣṭ (visão do Śaivismo da
Caxemira). Nas escrituras ela é conhecida por inúmeros atributos, prabhava
(a causa de tudo) e vibhava (infinita variedade de junções e disjunções
no circuito de Śaktis, cuja manifestação consiste de sua divina e
criativa atividade (kriyā-śakti). O Śakticakra é a descrição do
agregado de poderes que manifestam os 36 tattvas na forma de 12
divindades ou manifestações de Kālī. Elas são:
1.
Śṛṣṭi-kālī: Esta é a vontade de manifestar-se ou criar; é a
projeção ou materialização do mundo como um objeto externo.
2.
Rakta-kālī: É a concepção do poder de manutenção do mundo objetivo
formado pelos cinco sentidos.
3.
Sthitināsa-kālī: É a concepção do poder de saṃhāraḥ ou a dissolução
do mundo objetivo, material.
4.
Yama-kālī: É a manifestação que sai de seu aspecto introvertido. É
melhor representada pelo termo sânscrito anakhya, que significa indefinível
poder em relação a experiência objetiva.
5.
Saṃhāra-kālī: Quando parasamvit
fez desdaparecer (dissolver) os objetos externos entende-se o seu significado (samādhi)
de que tudo se dissolve nela mesma.
6.
Mṛtyu-kālī: Aquela que engole Saṃhāra-kālī. Aqui ela eleva o indivíduo
de seus traços habituais (saṃskāras) de ideias acumuladas. Esse é o
estado śṛṣṭi ou o reconhecimento do mundo fenomênico.
7.
Bhadra-kālī: A letra «bha» indica bhedana (diferença) ou o
florescer dos diferentes objetos; a letra «dra» indica dravana
(dissolução) das diferentes formas que retornam a sua natureza essencial. Este
é o aspecto saṃhāra no estágio pramāṇa (reconhecimento).
8.
Mārtaṇḍa-kālī: O estado que permeia tudo e todos. Conecta os estágios da
existência como as doze percepções (jñānendriyas), os cinco órgãos de
ação (karmendriyas), a mente (manas), o intelecto (buddhi).
Todos os indriyas funcionam conectados ao ego (ahaṃkāra). Mārtaṇḍa-kālī
dissolve os doze sentidos do ego. Os quatro estágio (de 5 a 8) representam os
quatro poderes de Kālī em relação ao significado do conhecimento (pramāṇa).
Os quatro próximos estágios representam os quatro poderes em relação ao
conhecimento (pramātā).
9.
Paramārka-kālī: Representa o poder de manifestar (śṛṣṭi) qualquer
identificação em relação ao estado subjetivo limitado. Aqui Kālī faz surgir o
sentido de ego dando a ele existência predominante. O estado subjetivo do jīva
se identifica com o objeto limitado (mundo exterior) e nesse aspecto torna-se
conhecido como paśu, indidíduo existente e sem onsciência.
10. Kālāgnirudra-kālī: Quando parasamvit
(o aspecto supremo da Śakti) se identifica com o estado subjetivo limitado em
relação ao Eu Universal. Este é o poder da manutenção (sthiti-kriyā) em
relação ao estado subjetivo limitado. Ela dissolve seu próprio estado limitado
no Eu Universal. A qui a experiência é: eu sou tudo isto. Ela também é
conhecida como Mahākālī, porque em si contém tudo.
11. Mahākāla-kālī: Ela por sua
dissolução do estado do Eu que é colocado em oposição ao isto que é livre de
toda relação de objetividade. O isto representa o poder de saṃhāra
ou a dissolução em relação ao estado subjetivo limitado.
12. Mahābhairavavacaṇḍograghora-kālī: Estado que
transcende qualquer descrição por palavras. Aqui há a dissolução de todos os
estados de prameya (estado objetivo), pramāṇa (o significado do
conhecido e o conhecimento) e pramāta (o estado subjetivo).
A elevação mais sutil
da Śakti no Śaivismo é Kālī em suas diferentes manifestações, plenamente
consciente de sua natureza interior. Externamente, ela se entrega na atividade
de criar, controlando todas as hostes de Śaktis na forma de manifestação,
expansão etc. Esta Śakti plenamente consciente de sua natureza interior esta
entregue as atividades e controle de suas Śaktis em uma série de sucessões ou
realizações (krama). Por sua própria vontade (svātantrya), a
Śakti exibe o panorama da criação ou manifestação na forma da expanção de
diferentes energias (Śaktis), desde o estado de limitação e encouraçamento até
o descanço no Preceptor Supremo, se estabelecendo em sua própria natureza.
[4] A dissolução de todo universo.
[5] Literalmente, a cidade do grupo dos oito, quer dizer,
os cinco tanmātras (elementos sutis), buddhi (inteligência), ahaṃkāra
(ego) e manas (mente); também, simplesmente o sūkṣma-śarīra
(corpo sutil).
[6] No TĀ (3/65-66) Abhinava escreveu: Todo este universo é
um reflexo do Senhor Quem é o puro Céu da consciência de Bhairava, [produzida
aqui] sozinha. A perfeita independência do Senhor é Sua natureza cósmica. Isso,
eles dizem, é a Intuição Suprema, a Deusa Absoluta.
[7] Kakṣyāstotra, citado no Pr.Hṛ., p. 80.
[8] Citado em Sp.Nir., p. 25.
[9] Idem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
LEIA COM ATENÇÃO
O objetivo de se disponibilizar ao leitor a condição de comentários não tem a finalidade de se gerar um fórum de perguntas e respostas. Este blogger é mantido por um esforço pessoal, assim, muitas vezes é impossível a resposta imediata.
Todos os comentários são moderados. Atitudes ofensivas, contrárias aos princípios da Tradição Arcana, não serão publicadas.
Continue por favor...